É Natal no jardim da minha casa!

Como acontece todos os anos, além da Arvore de Natal, temos mais um pinheirinho no jardim.

A ARVORE DE NATAL.

Dentre as coisas que sempre me acompanharam desde os mais tenros dias é a Arvore de Natal, lembro-me dela de quando tinha 3 ou 4 aninhos.

Minha avó, uma imigrante italiana sofrida, que fugiu da primeira guerra mundial só com alguns poucos pertences, assim como que para agradecer a Jesus por te-la ajudado a sobreviver, sem nada, apenas com duas crianças, nesta terra abençoada que é o Brasil, nunca deixou de festejar o seu nascimento.

Todos os anos, ao chegar dezembro, ela comprava um cipreste e montava na sala lá de casa uma bela Arvore de Natal, com o presépio e a manjedoura onde, a meia noite do dia 24, ela colocava o menino Jesus.

Assisti a esse cerimonial até meus 20 anos, quando deixei a casa de meus país para casar. Durante muitos anos, nós nos reuníamos na casa de minha avó para comemorar o Natal.

Depois que ela foi levada pelo senhor, aos 96 anos de idade, resolvemos que a arvore tão respeitada por ela, assim como, o presépio com o menino Jesus, seria montados lá em casa.

E assim, muitos anos se passaram e, até hoje é algo que nunca faltou nos nossos natais, pelo menos, enquanto o senhor não vier me buscar.

Então...Ao chegar dezembro, comemoramos o nosso Natal, com nossa Arvore, nosso présepio e o menino Jesus, que nunca, nem em épocas de vacas magras, deixou de encher a nossa mesa na ceia de seu aniversário.

Uma historia muito interessante, aconteceu no Natal de 2002, mas isso fica para o próximo post, Feliz Natal a todos e que o menino Jesus ilumine a todos como sempre nos iluminou.

Amem.

SETE QUEDAS DO RIO PARANÁ.

A unica coisa que restou registrado, foram alguma fotos amareladas pelo tempo e Cartões Postais de Guaíra.

SETE QUEDAS DO RIO PARANÁ.

Eu estive lá três vezes, a primeira foi em 1965, as estradas para Guaira eram simples picadas abertas na mata, fui via Cascavel, no trecho Marechal Candido Rondon/Guaira era mata fechada, as madeireiras faziam a festa, derrubavam pela frente tudo que era possível, a tal ponto que, a peroba rosa, abundante naquela época, hoje está extinta.

A segunda vez foi em 1974 e a terceira foi em 1982 pouco antes do fechamento das comportas. Quando as comportas foram fechadas tentei chegar mais uma vez, assim como se vai ao sepultamento de um velho amigo, mas fui impedido pela policia que não deixava ninguém chegar perto da área de alagamento.

A sua deslumbrante e assustadora beleza ficaram marcadas na minha lembrança, mais uma das quais as gerações atuais deixaram de conhecer.

SETE QUEDAS

Elas foram consideradas uma da sete maravilhas do mundo, era um espetáculo a parte, mas em 13 de outubro de 1982 foram sepultadas com o fechamento das comportas da usina de Itaipú.

O verde exuberante marca o inicio do Verão na Mata Atlântica.

As chuvas do inverno espalharam o verde intenso na mata, é o espetáculo que a natureza nos proporciona todos os verões e, finalmente, as primeiras flores, o primeiro sinal da chegada do verão.

Imbaúba solitária na Baia de Paranaguá

A Imbaúba solitária contempla ao longe a bela Ilha do Mél.
A praia de Brasilia onde a ilha está quase dividida em duas.

Mais um lindo Ipê as margens de uma estrada rural.

Estive afastado por motivo de força menor, pois se fosse forma maior, não teria voltado mais né? Com isso perdi as postagens do mês passado, o mês dos Ipês, então, ai vai atrasado um lindo Ipê amarelo.

Outubro e novembro são os meses em que o Ipê volta a lembra-nos  toda sua beleza.

Muito bem, aqui estou de volta após longa e tenebrosa temporada doente.

Vou continuar então, postando fotos da fantástica natureza.